Por isso aqui vão minhas breves análises sobre os episódios:
1. Pessoas Comuns (_Common People_)
Esse tem uma ideia muito boa, e como sempre uma "crítica social foda" , é sobre um casal que enfrenta problemas médicos, resumindo eles tem pouca grana e precisam pagar um plano de assinatura caríssimo pra poder manter a esposa viva, só que cada ano que passa a empresa piora os serviços e oferece uma solução em um plano mais caro.
O episódio tem um ritmo divertido, mas é um pouco bagunçado, faz crítica com um monte de coisas de uma vez e não se aprofunda tanto no que é mais interessante, mas toda a crítica contra a própria Netflix e os serviços de streaming que cobram mais por coisas básicas ou oferecem anúncios por coisas que você já está pagando, faz valer a pena!
2. Eulogy
Esse foi meu favorito, um episódio muito fofo nessa temporada, e bem intimista, é sobre um homem que teve um termino terrível com sua ex namorada, descobre que ela faleceu, e agora tem a chance de reviver memórias e descobrir o que realmente aconteceu usando uma tecnologia que permite que ele entre dentro das fotografias e desbloqueie lembranças.
Esse episódio brilha quando está focando na parte do relacionamento das pessoas, de como a gente não enxerga coisas acontecendo ao nosso redor até ser tarde demais, e ao mesmo tempo, a vida continua, não tem como parar, a tecnologia fica em segundo plano, mas é o que move a trama.
3. USS Callister: Rumo ao Infinito
Acho que essa é a primeira sequência na série, se não estiver enganado, e as aventuras dos clones digitais da turminha pelo jogo online Infinity enfrentando jogadores e os executivos inescrupulosos, criaram um baita filme de aventura e ficção, parece um pouco uma mistura de Jogador nº1 com os novos Star Trek.
A crítica social está aqui, mas o foco é mesmo na trama da galera tentando sobreviver dentro do jogo, e tem boas reviravoltas e decisões interessantes, é um episódio divertido.
4. Hotel Reverie
Muito bonitinho, é uma história de amor entre uma consciência de uma atriz viva e uma IA da consciência de uma atriz morta a muitos anos.
A tecnologia da vez coloca uma pessoa dentro de um filme antigo, pra refilmar ele com atores modernos, eu não entendi pra que fazer isso na trama, já que a ideia era ser exatamente o mesmo filme, em preto e branco ainda, só que com uma protagonista negra, é meio nada a ver, meio descartável, mas deve ser mais uma critica contra serviços de streaming e a mídia atual.
Mas o legal mesmo é quando a trama chega na parte interessante, você conviver com uma IA que aprende e se desenvolve sozinha, e acaba se apaixonando, é uma linda historia de amor que nunca será.
5. Bête Noire (_Fera Negra_)
A história é bobinha mas funciona, as coisas começam a mudar de modos cada vez mais bizarros pra nossa protagonista, e ela precisa descobrir qual a fonte dessa mudança, é um bem engraçado até pra diferenciar.
6. Meros Brinquedos (_Plaything_)
Terminamos com o mais chato, é um jogo onde os personagens se desenvolvem sozinhos, e um maluco que cuida dos personagens tem um plano mais maluco ainda pra soltar eles pro mundo, um misterio meio besta com uma reviravolta sem graça, MAS, a Netflix lançou um jogo pra celular de verdade, você pode baixar pelo app da Netflix e esse jogo é muito bom, brinca com quebra da quarta parede de uma forma muito inteligente, vale a pena aguentar o episodio só pra poder aproveitar o jogo melhor!